Prejudice discourses, discriminated bodies: The strange mirror of “who wants to come to Brazil to have sex with women, stay at your will” – says Bolsonaro

Lucas Nascimento
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Abstract

This work is affiliated with Discourse Analysis and the authors Pêcheux, Foucault and Courtine. “Anyone who wants to come to Brazil to have sex with a woman, feel free” and “We cannot be a country in the gay world, we have a family”, statements by Jair Messias Bolsonaro, during breakfast with journalists, on April 25, 2019, Brasília, are spelled out in our analyzes. We argue in relation to the expression feel free (fique à vontade) that opens cracks in the image of Brazilian women and symbolizes it to the country’s sexual tourism. The expression brings freedom to the heterosexual tourist man as a policy of meaning for sex tourism and the denial to the sexuality of the homosexual man, as sexist exclusion and homophobic affirmation. Bolsonaro’s discourse corroborates the image of a tourist Brazil in EMBRATUR 2019 advertising. With that, we started to observe regularity marks of the verbal (“X” is available to tourists. “Y”, no.) In some advertising pieces that build reading paths through the functioning of the discursive formation, of discursive memory and places of memory, which convey a Brazil as a tourist destination for tourist attractions and not for sex and homophobia. Thus, the current presidential imaginary about Brazilian tourism is through the exploitation of the body of Brazilian women and the denial of homosexuality.

Full-text of the article is available for this locale: Português (Brasil).

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