Identidade e natureza em Les Roseaux Sauvages de André Téchiné

Frederico Rios C. dos SANTOS

Resumo




Procuramos verificar no artigo as construções identitárias no filme Les Roseaux Sauvages de André Téchiné acerca dos diferentes atores sociais da França da época da independência da Argélia. Entendido o discurso cinematográfico como microdiscurso, isto é, como aquele que não é emanado de autoridades, nem compreende a chamada Grande História, ele pode ser, contudo, fonte riquíssima para a compreensão das gramáticas das práticas sociais em jogo, bem como para a elucidação de aspectos ocultados pelas consideradas “fontes oficiais” da historiografia. Faremos uso da Análise do Discurso Francesa, por se tratar de uma metodologia de análise que permite a referência às condições de produção fílmicas. Mais especificamente, o modelo do percurso gerativo de Greimas aplicado ao discurso será nosso parâmetro de análise.