Análise sintática das sentenças copulares complexas com “é ruim que” no Português Brasileiro

Marco Antonio MARTINS,
Sandra QUAREZEMIN,
Nara Juscely Minervino de Carvalho MARCELINO

Resumo




Apresentamos neste artigo uma análise sintática das sentenças copulares complexas encabeçadas por “é ruim que” no Português Brasileiro. Defendemos que essas sentenças podem super cializar diferentes estruturas: (i) sentenças copulares comuns com leitura Predicacional, em que o adjetivo “ruim”, predicador da Small Clause, tem escopo amplo sobre o CP de sentenças como “é ruim que a Ana descubra o meu segredo”; e (ii) sentenças copulares de negação com leitura Especi cacional, em que o foco da expressão cristalizada “é ruim” está associado a uma variável dentro do IP em sentenças como “É ruim que a Ana descobre o meu segredo”.