IS THE LANGUAGE NA APPARATUS (or THE FLUSHED LINGUIST)
Abstract
In this essay I intend to discuss Giorgio Agamben's suggestion that language functions as an apparatus, approximating language with what I call a Saussurean drama vis-à-vis academic articles on Linguistics as general science about language.To that end, I turn to the problematization of this apparatus and the assumption of the concept as a turning point in Foucaultian archaegenealogy, whose effect is to forge a political philosophy based on a distinction between the discursive and the non-discursive.In the text, then, I turn to the analyses that Agamben provides of structuralism and of the theory of Benvenistian enunciation in order to point out in the embarrassment a form of subjectivation that, in Saussure, materializes as a prohibited desire, in the emergence of Linguistics, for the autonomous registration of the system. From this perspective, I approach the embarrassment of the hypothesis of a language apparatus, questioning it as to its modes of subjectivation-unsubjectification and, finally, suggesting the possibility of pointing out, in the constitutive erasure on which it is based, the political modalities of resistance and freedom that it offers.
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