Preparing diagnostic assessment of the academic seminar genre: building up criteria and descriptors

Everton Gelinski Gomes de Souza,
Vera Lúcia Lopes Cristóvão
PDF

Abstract

In the academic context we are often surprised by approaches to using the academic seminar, which restrict it to a mere instrument used to assess students’ performance, despite its high synergistic potential. Bearing this in mind, the aim of this study is to analyze the contributions of the theoretical-methodological assumptions of the rubric for the construction of a diagnostic assessment instrument, targeted to the teaching practices of the academic seminar. For this purpose, we combine methods provided from rating scales and descriptive rubrics (SUSKIE, 2009) to transpose operations of language capacities and elements from academic seminar, in order to transform them into criteria and descriptors that serve as parameters for diagnostic evaluation of the genre being faced. The theoretical basis follows studies on socio-discursive interactionism (BRONCKART, 1999), language capacities (DOLZ; PASQUIER; BRONCKART, 1993; CRISTOVÃO; STUTZ, 2011) and didactic model (CRISTOVÃO, 2001) articulated with discussions on conception of diagnostic evaluation (LUCKESI, 2001; FURTOSO, 2011; SOUZA, 2015) and with the rubric definitions in terms of method (SUSKIE, 2009; BROOKHART, 2013) and conceptual dimension (BIAGIOTTI, 2005). The results point to the strengthening of the diagnostic aspect of the evaluation of the academic seminar, considering the didatization process of the knowledge that establish this artifact in its bond with the presentation activity. In addition, we found that the rubric offered a means for categorizing expectations, addressed in this study as criteria created based on the elements of the genre and as descriptors for interpreting language operations, mobilized during different stages of the seminar's presentation.

References

Avaliação diagnóstica. Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação. Faculdade de educação, Universidade Federal de Juiz de Fora. Disponível em: http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-diagnostica/. Acesso em 20 de agosto de 2020.
ALMEIDA, R. L. L. de. O seminário na sala de aula: teoria, análise e intervenção. Dissertação de Mestrado (Linguagens e Letramentos). Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal de Uberlândia, 2017. 138f.
ANDRADE, E. R. de. O gênero seminário como prática de oralidade em sala de aula. Dissertação (Mestrado). 2018. 190f. Universidade Estadual do Piauí, Programa de Pós-Graduação em Letras, Teresina, 2018.
BAZERMAN, C. Systems of Genres and the Enactment of Social Intentions. In: FREEDMAN, Aviva & MEDWAY, Peter. Genre and the new rethoric. UK/USA: Taylor & Francis Publishers, 1994, p. 79 - 101.
BIAGIOTTI, L. C. M. Conhecendo a aplicando rubricas em avaliações. In: Congresso da ABED, Rio de Janeiro, 2005. Disponível em http://www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/007tcf5.pdf. Acesso em 20 de junho de 2020.
BRANCO, E. L. O ensino de produção oral nos cursos de graduação em Letras (Inglês), de Belém-PA: uma abordagem por gêneros do discurso. 2008. 121f. Universidade Federal do Pará, Instituto de Letras e Comunicação Social, Belém, 2008.
BRONCKART, J. P. Atividade de linguagem, textos e discursos. Por um
interacionismo sociodiscursivo. Tradução de Anna Rachel Machado, Péricles
Cunha. São Paulo: EUDC, 1999.
BRONCKART, J. P. O agir nos discursos: das concepções teóricas às concepções
dos trabalhadores. Tradução de Anna Rachel Machado, Maria de Lourdes Meirelles
Matencio. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008.
BROOKHART, S. M. How to Create and Use Rubrics for Formative Assessment and Grading. Edição do Kindle: Association for Supervision and Curriculum Development, 2013.
BROOKHART, S. M.; CHEN, F. The quality and the effectiveness of descriptive rubrics. Educational Review, 63:7, 2015, p.343-368.
CHEVALLARD, Y. On didatic tranposition theory: some introductory notes, 1989. Disponível em: http://yves.chevallard.free.fr./spip/spip/rubrique.php3?id_rubrique=6. Acesso em 17 de fevereiro de 2011.
CRISTOVÃO, V. L. L. Gêneros e ensino de leitura em LE: os modelos didáticos de
gêneros na construção e avaliação de material didático. Tese (Doutorado em
Lingüística Aplicada) – Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2001.
CRISTOVÃO, V. L. L; STUTZ, L. Sequências Didáticas: semelhanças e
especificidades no contexto francófono como LI e no contexto brasileiro como LE. In:
SZUNDY, P. T. C. et al. (org.). Linguística Aplicada e Sociedade: ensino e
aprendizagem de línguas no contexto brasileiro. Campinas: Pontes Editores, 2011,
v. 1, p. 17-40.
DOLZ, J. As atividades e os exercícios de língua: uma reflexão sobre a engenharia didática. D.E.L.T.A., v. 32, n. 1, 2016, p. 237 - 260.
DOLZ, J. Seminário 2015 - Palestra Prof. Joaquim Dolz (1/3). 2015. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=K68WLhIcSrc&t=2790s>. Acesso em 20 de julho de 2021.
DOLZ, J.; PASQUIER, A.; BRONCKART, J-P. L'acquisition des discourse:
emergence d'une competence ou aprentissage de capacities langagières? Études de
Linguistique Appliquée, 1993.
DOLZ, J e SCNHEUWLY, B. O oral como texto: como construir um objeto de ensino. IN: SCNHEUWLY, J; DOLZ, J e colaboradores (org.). Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
DOLZ, J.; SCHNEUWLY, B.; DE PIETRO, J - F. A exposição oral. In: ROJO, R.;
CORDEIRO, G. S. (org. e trad.) Gêneros orais e escritos na escola. São Paulo:
Mercado de Letras, 2004, p. 41-70.
FARACO, C.A. Autor e autoria. In: BRAIT, B. (Org.). Bakhtin: conceitos-chave.  São Paulo: Contexto, 2005.  
FELICIANO, G. H. M. Seminários acadêmicos: concepções e estratégias didático-discursivas. 2014. 104f. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de Campina Grande, Centro de Humanidades, Campina Grande, 2014.
FERNANDES, D. Para uma teoria da avaliação no domínio das aprendizagens. Estudos em Avaliação Educacional, v. 19, n. 41, set./dez. 2008, p. 347 – 372.
FERRAZ, R. P. F. Avaliação como processo de aprendizagem: Uma experiência com o uso de rubrica. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. 2019. 113f.
FURTOSO, V. A. B. Desempenho oral em português para falantes de outras línguas: da avaliação à aprendizagem de línguas estrangeiras em contexto online. 2011. 284f. Tese (doutorado). Universidade Estadual Paulista, Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, São José do Rio Preto, 2011.
HAYDT, R. C. C. Avaliação do processo ensino-aprendizagem. São Paulo: Ática, 2004.
LENHARO, R. I. Participação social por meio da música e da aprendizagem de língua inglesa em um contexto de vulnerabilidade social. 2016. 150 f. Dissertação (Mestrado em Estudos da Linguagem) – Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2016.
LUCKESI. C. C. Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. São Paulo:
Cortez, 2001.
MENEGASSI, R. J.; CHAVES, M. I. A. O título e sua função estratégicas na articulação do texto. Linguagem & Ensino, Vol. 3, Nº 1, 2000, p. 27 - 44.
ORNELLAS, L. L. H. de. Práticas de letramento acadêmico, em inglês e português,
em disciplinas de graduação, na área de Ciências Biológicas: um estudo de caso.
Tese (doutorado). 2019. 228f. Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo, 2019.
ROJO, R. Gêneros do discurso no Círculo de Bakhtin - Ferramentas para a análise transdisciplinar de enunciados em dispositivos e práticas didáticas. Anais do SIGET, 2007, p. 1761 - 1776. Disponível em: http://www3.unisul.br/paginas/ensino/pos/linguagem/cd/Port/117.pdf. Acesso em 18 de out. 2009.
SANTOS, H. T. O processo de apropriação do gênero seminário por estudantes recém-ingressos no contexto universitário. Dissertação (Mestrado). 2012. 140f. Universidade Federal de São Carlos, Pós-Graduação em Linguística, São Carlos, 2012.
SÁ, A. C. A. Estratégias de polidez nas (sócio)interações em seminários: um estudo de faces. Dissertação (mestrado). 2013. 113f. Universidade Federal de Campina Grande, Pós-Graduação em Linguagem em Ensino, Campina Grande, 2013.
SCHLATTER, M. et al. Avaliação de desempenho e os conceitos de validade, confiabilidade e efeito retroativo. In: FLORES, V. N. et al. (Orgs). A redação no contexto do vestibular 2005: a avaliação em perspectiva. Porto alegre: UFRGS, 2005. p. 11 – 35.
SILVA, C. S.; SANTOS, A. P. Conteúdos da oralidade: o gênero discursivo seminário na aula de língua portuguesa. Revista Letras, Santa Maria, Especial, n. 01, 2020, p. 57 – 77.
SOUZA, E. G. G. de. Horror short stories nas aulas de língua
inglesa: transposição didática em análise. 279f. Dissertação (Mestrado em Letras) –
Universidade Estadual do Centro-Oeste. Orientadora: Profª. Drª. Lidia Stutz.
Guarapuava/PR, 2015.
SUSKIE, L. Assessing Student Learning: a common sense guide. Massachusetts: Anker Publishing Company Inc. Bolton, 2009.