Extraordinary claims require extraordinary evidence (and ordinary ones require ordinary evidence): on experimental linguistics for less well studied languages

Uli SAUERLAND

Resumo

O falecido físico Carl Sagan, citado na primeira parte do título deste artigo, formulou com habilidade a visão do senso comum sobre a natureza da evidência nas ciências maduras. Em linguística, no entanto, a evidência tornou-se um assunto controverso, especialmente quando se trata da investigação das línguas menos estudadas. Neste artigo, defendo que o princípio de Sagan deve ser aplicado à linguística. A acessibilidade crescente a uma grande variedade de técnicas experimentais e ferramentas computacionais para analisar dados linguísticos torna viável apoiar propostas extraordinárias a partir de evidências de uma grande variedade de fontes. Ao mesmo tempo, é, em muitas casos, possível chegar a um acordo sobre o que constitui uma proposta científica comum, não extraordinária, deixando para concentrar qualquer esforço extraordinário apenas para apoiar propostas igualmente extraordinárias. Para propostas não controversas não é necessário mais do que um mínimo de esforço para se estabelecer e documentar as evidências.