Revista da ABRALIN
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<p>A Revista da Abralin é uma publicação trimestral da Associação Brasileira de Linguística, que tem como objetivo publicar textos originais e inéditos (artigos, resenhas, retrospectivas, debates, questões e problemas) em todas as áreas da Linguística, contribuindo para a difusão, fortalecimento e internacionalização da pesquisa linguística no Brasil.<br>A partir de 2019, serão publicados quatro volumes por ano: dois volumes atemáticos, em fluxo contínuo, e dois volumes destinados a dossiês temáticos, selecionados por meio de chamada pública.<br>O título abreviado do periódico é RABRALIN, que deve ser usado em bibliografias, notas de rodapé, referências e legendas bibliográficas.</p>Associação Brasileira de Linguísticapt-BRRevista da ABRALIN0102-7158<p>A Revista da Abralin segue os termos da licença <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">Creative Commons Attribution 4.0 International Public License</a> (CC BY 4.0). Dessa forma, fica permitido ao(s) autor(es) ou a terceiros a reprodução ou distribuição, em parte ou no todo, do material extraído dessa obra, de forma verbatim, adaptada ou remixada, bem como a criação ou produção a partir do conteúdo dessa obra, desde que sejam atribuídos os devidos créditos à criação original. </p>Prosódia e síntese da fala: uma revisão integrativa da literatura
https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/2130
<p>Este é um trabalho de revisão integrativa acerca de estudos feitos entre as relações da prosódia e da síntese de fala. A partir da pergunta de pesquisa “Como a prosódia tem sido considerada em trabalhos que visam o aprimoramento da síntese de fala?”, realizamos uma busca no <em>Google Scholar</em> com a sintaxe (prosódia OR entoação OR “frequência fundamental”) AND ("text-to-speech" OR TTS OR "síntese de fala" OR “síntese da fala”). Avaliamos os títulos e os resumos dos estudos e, mediante a observação de critérios de inclusão e de exclusão, encontramos 10 estudos, entre 2010 e 2021, que dissertam sobre prosódia e síntese de fala. Os trabalhos selecionados indicam que a frequência fundamental (ou <em>pitch</em>) é o recurso mais expressivo para o aprimoramento da fala sintética, embora os sistemas de conversão de texto para a fala utilizem outras características prosódicas para aprimorar seu desempenho. Além disso, os resultados desta revisão mostraram que há ainda pouco estudo no Brasil sobre a relação entre a prosódia e a síntese de fala e que é importante a pesquisa conjunta entre pesquisadores de áreas da linguística e das engenharias, a fim de se obter melhores resultados em sistemas de síntese de fala.</p>Julio Cesar GaldinoMiguel Oliveira Jr.
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2023-05-222023-05-2211510.25189/rabralin.v22i1.2130Processos fonológicos na produção escrita de alunos brasileiros e com ascendência boliviana: a relevância da sílaba e do acento
https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/2137
<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo analisa os desvios ortográficos de alunos brasileiros, filhos de bolivianos, e bolivianos do 6 º ano da rede pública estadual de São Paulo, avaliando a relação entre escritas não convencionais e fenômenos fonológicos da língua portuguesa. Baseados em um </span><em><span style="font-weight: 400;">corpus</span></em><span style="font-weight: 400;"> formado por 121 produções escritas de três grupos de alunos (brasileiros, filhos de bolivianos e bolivianos) (GOUVEIA, 2019), identificamos a existência de diferentes processos fonológicos transpostos à escrita. Esse é o caso do alçamento, da vocalização, da ditongação, da monotongação e do apagamento de coda, fenômenos nos quais a proeminência lexical e a sílaba são primordiais e sugerem que o domínio de conhecimentos técnicos voltados à fonologia e à fonética são ferramentas necessárias para a atuação docente. Argumentamos, portanto, que o conhecimento metalinguístico fonológico é relevante no ensino-aprendizagem, sendo fundamental para a elaboração de estratégias pedagógicas que visem ao desenvolvimento de um pensamento metalinguístico, inclusive em salas heterogêneas como a avaliada. </span></p>Amanda BalduinoAngelly Alani Marques de Gouveia
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2023-10-022023-10-0210.25189/rabralin.v22i1.2137Linguagem e economia política em ativismos no twitter sobre o uso de ‘linguagem neutra’
https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/2143
<p style="font-weight: 400;">Nas últimas décadas, os ativismos LGBTQIA+ em todo o mundo têm reivindicado uma linguagem mais inclusiva, criando termos não binários inteiramente novos ou reformulando palavras e construções gramaticais já existentes. No Brasil, tal reivindicação adquiriu recentemente papel relevante na agenda política oficial, tendo sido objeto de ações oficiais de repúdio e indignação, através de projetos de lei que têm buscado proibir o uso institucional dessa linguagem alegando falta de legitimidade linguística, moral e política. O foco deste artigo está na abordagem da questão da linguagem neutra numa rede social, o Twitter, em discussões de natureza metapragmática no desenho estratégico do chamado bolsonarismo algorítmico nas redes sociais. Conforme mostramos, a articulação de discursos contemporâneos sobre economia linguística (GAL; IRVINE, 2000) e ativismo político nas redes sociais (MALY, 2018; 2020; CESARINO, 2019a; 2019b) por brasileiros que se posicionam sobre a adequação e legitimidade do conceito de linguagem neutra se dá graças ao grafocentrismo escolar e de senso comum que legitima a divisão e ordenação de formas e sentidos linguísticos, correlacionando-os à divisão e ordenação dos atores sociais entre aqueles que falam/podem falar porque reproduzem convenções institucionais do “bom uso” da língua e os que só fazem ruído, nos termos de Rancière (1995). A base empírica é constituída de tweets produzidos em 2021-2022 e coletados através de buscas por palavras-chave incluindo a expressão “linguagem neutra”.</p>Inês SignoriniMaria Inêz Lucena
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2023-06-062023-06-0610.25189/rabralin.v22i1.2143