https://revista.abralin.org/index.php/abralin/issue/feedRevista da ABRALIN2023-07-18T02:37:27-07:00Raquel Meister Ko. Freitagrkofreitag@uol.com.brOpen Journal Systems<p>A Revista da Abralin é uma publicação trimestral da Associação Brasileira de Linguística, que tem como objetivo publicar textos originais e inéditos (artigos, resenhas, retrospectivas, debates, questões e problemas) em todas as áreas da Linguística, contribuindo para a difusão, fortalecimento e internacionalização da pesquisa linguística no Brasil.<br>A partir de 2019, serão publicados quatro volumes por ano: dois volumes atemáticos, em fluxo contínuo, e dois volumes destinados a dossiês temáticos, selecionados por meio de chamada pública.<br>O título abreviado do periódico é RABRALIN, que deve ser usado em bibliografias, notas de rodapé, referências e legendas bibliográficas.</p>https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/2130Prosódia e síntese da fala: uma revisão integrativa da literatura2023-04-06T13:47:31-07:00Julio Cesar Galdinojulio.galdino@fale.ufal.brMiguel Oliveira Jr.miguel@fale.ufal.br<p>Este é um trabalho de revisão integrativa acerca de estudos feitos entre as relações da prosódia e da síntese de fala. A partir da pergunta de pesquisa “Como a prosódia tem sido considerada em trabalhos que visam o aprimoramento da síntese de fala?”, realizamos uma busca no <em>Google Scholar</em> com a sintaxe (prosódia OR entoação OR “frequência fundamental”) AND ("text-to-speech" OR TTS OR "síntese de fala" OR “síntese da fala”). Avaliamos os títulos e os resumos dos estudos e, mediante a observação de critérios de inclusão e de exclusão, encontramos 10 estudos, entre 2010 e 2021, que dissertam sobre prosódia e síntese de fala. Os trabalhos selecionados indicam que a frequência fundamental (ou <em>pitch</em>) é o recurso mais expressivo para o aprimoramento da fala sintética, embora os sistemas de conversão de texto para a fala utilizem outras características prosódicas para aprimorar seu desempenho. Além disso, os resultados desta revisão mostraram que há ainda pouco estudo no Brasil sobre a relação entre a prosódia e a síntese de fala e que é importante a pesquisa conjunta entre pesquisadores de áreas da linguística e das engenharias, a fim de se obter melhores resultados em sistemas de síntese de fala.</p>2023-05-22T00:00:00-07:00Copyright (c) 2023 Julio Cesar Galdino, Miguel Oliveira Jr.https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/2137Processos fonológicos na produção escrita de alunos brasileiros e com ascendência boliviana: a relevância da sílaba e do acento2023-07-18T02:37:27-07:00Amanda Balduinoamanda.m_b@hotmail.comAngelly Alani Marques de Gouveiaangelly.gouveia@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo analisa os desvios ortográficos de alunos brasileiros, filhos de bolivianos, e bolivianos do 6 º ano da rede pública estadual de São Paulo, avaliando a relação entre escritas não convencionais e fenômenos fonológicos da língua portuguesa. Baseados em um </span><em><span style="font-weight: 400;">corpus</span></em><span style="font-weight: 400;"> formado por 121 produções escritas de três grupos de alunos (brasileiros, filhos de bolivianos e bolivianos) (GOUVEIA, 2019), identificamos a existência de diferentes processos fonológicos transpostos à escrita. Esse é o caso do alçamento, da vocalização, da ditongação, da monotongação e do apagamento de coda, fenômenos nos quais a proeminência lexical e a sílaba são primordiais e sugerem que o domínio de conhecimentos técnicos voltados à fonologia e à fonética são ferramentas necessárias para a atuação docente. Argumentamos, portanto, que o conhecimento metalinguístico fonológico é relevante no ensino-aprendizagem, sendo fundamental para a elaboração de estratégias pedagógicas que visem ao desenvolvimento de um pensamento metalinguístico, inclusive em salas heterogêneas como a avaliada. </span></p>2023-10-02T00:00:00-07:00Copyright (c) 2023 Amanda Balduino, Angelly Alani Marques de Gouveiahttps://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/2143Linguagem e economia política em ativismos no twitter sobre o uso de ‘linguagem neutra’2023-05-22T14:39:51-07:00Inês Signorinisignor@unicamp.brMaria Inêz Lucenalucena.inez@gmail.com<p style="font-weight: 400;">Nas últimas décadas, os ativismos LGBTQIA+ em todo o mundo têm reivindicado uma linguagem mais inclusiva, criando termos não binários inteiramente novos ou reformulando palavras e construções gramaticais já existentes. No Brasil, tal reivindicação adquiriu recentemente papel relevante na agenda política oficial, tendo sido objeto de ações oficiais de repúdio e indignação, através de projetos de lei que têm buscado proibir o uso institucional dessa linguagem alegando falta de legitimidade linguística, moral e política. O foco deste artigo está na abordagem da questão da linguagem neutra numa rede social, o Twitter, em discussões de natureza metapragmática no desenho estratégico do chamado bolsonarismo algorítmico nas redes sociais. Conforme mostramos, a articulação de discursos contemporâneos sobre economia linguística (GAL; IRVINE, 2000) e ativismo político nas redes sociais (MALY, 2018; 2020; CESARINO, 2019a; 2019b) por brasileiros que se posicionam sobre a adequação e legitimidade do conceito de linguagem neutra se dá graças ao grafocentrismo escolar e de senso comum que legitima a divisão e ordenação de formas e sentidos linguísticos, correlacionando-os à divisão e ordenação dos atores sociais entre aqueles que falam/podem falar porque reproduzem convenções institucionais do “bom uso” da língua e os que só fazem ruído, nos termos de Rancière (1995). A base empírica é constituída de tweets produzidos em 2021-2022 e coletados através de buscas por palavras-chave incluindo a expressão “linguagem neutra”.</p>2023-06-06T00:00:00-07:00Copyright (c) 2023 Inês Signorini, Maria Inêz Lucena