@article{PONSO_2019, title={Transnacionalidade da Língua Portuguesa, política linguística externa e cooperação acadêmica Sul-Sul nos governos Lula da Silva-Dilma Rousseff (2003 – 2016)}, volume={17}, url={https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/521}, DOI={10.25189/rabralin.v17i2.521}, abstractNote={<p>Durante os governos Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2010-2016), no Brasil, a cooperação acadêmica internacional Sul-Sul se fortaleceu, em particular no que alude aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa – PALOPs. Houve, por exemplo, o incremento dos Programas Estudantes-Convênio de Graduação e Pós-Graduação (PEC-G e PEC-PG) e a criação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB). Dentre os fatores que costumam justificar essa parceria educacional, destacam-se a história de colonização dessas regiões do Atlântico Sul e o compartilhamento da língua portuguesa como língua oficial (embora não majoritária em todos os países). O presente artigo pretende analisar, no âmbito das políticas linguísticas e educacionais de convênio acadêmico, o estatuto da língua portuguesa no processo de integração de estudantes oriundos dos PALOPs no ensino superior brasileiro. Questionando a ideia etnocêntrica e utópica da “lusofonia” (FARACO, 2016), bem como sua “base cultural comum” homogeneizadora de espaços, sujeitos e línguas, problematiza-se o apagamento da violência simbólica da colonização linguística portuguesa nos discursos da CPLP além dos pressupostos neocoloniais e interesses econômicos da cooperação acadêmica brasileira.</p>}, number={2}, journal={Revista da ABRALIN}, author={PONSO, Letícia}, year={2019}, month={jun.} }