@article{Toni_2021, title={Frequência lexical dos ataques ramificados CCV em Português Brasileiro: comparando a fala adulta, a fala dirigida à criança e a fala infantil nos corpora FI e FDC}, volume={20}, url={https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1801}, DOI={10.25189/rabralin.v20i1.1801}, abstractNote={<p>Este artigo apresenta à comunidade linguística o <em>Corpus</em> de Fala Infantil (<em>Corpus</em> FI) e o <em>Corpus</em> de Fala Dirigida à Criança (<em>Corpus</em> FDC), uma nova base de dados voltada aos estudos sobre Aquisição da Linguagem. Estes <em>corpora</em> foram compilados a partir do banco de dados longitudinais de Santos (2005) utilizando as ferramentas computacionais de Benevides e Guide (2016). Os <em>corpora</em> consistem em uma lista de frequências contendo informações fonológicas (transcrição fonológica, transcrição acentual, estrutura silábica, categoria acentual) e morfológicas (categoria lexical e lema) das palavras coletadas na fala de 3 crianças (<em>Corpus</em> FI) e de seus cuidadores (<em>Corpus</em> FDC). Para divulgar esses <em>corpora</em> de acesso livre, este artigo i) descreve a metodologia utilizada em sua compilação e manuseio; e ii) oferece um exemplo sobre como estes <em>corpora</em> podem contribuir às pesquisas sobre o desenvolvimento linguístico infantil. Para tanto, comparamos as frequências segmental e prosódica das sílabas CCV (Consoante<sub>1</sub>+Consoante<sub>2</sub>+Vogal) na fala adulta, na fala dirigida à criança e na fala infantil demonstrando como a frequência do <em>input</em> influencia o percurso da aquisição fonológica. Os resultados apontam congruência na composição prosódica e segmental dos <em>corpora</em>, com CCV majoritariamente ocupando posições de saliência prosódica e apresentando concentração em sequências consonantais específicas. Dada a baixa frequência geral de CCV, baixo número de pares mínimos CV-CCV e existência de contextos de baixa transparência fonológica, defendemos que o <em>input</em> é um fator que contribui ao longo percurso de aquisição deste tipo silábico, que surge na fala infantil antes dos 2;0 anos e só se estabiliza entre 5;0-6;0 anos.</p>}, number={1}, journal={Revista da ABRALIN}, author={Toni, Andressa}, year={2021}, month={jun.}, pages={1–33} }