@article{Gonçalves_2020, title={Tradição Discursiva, Filologia e Corpus Histórico-Diacrônico: análise de Requerimentos do século XVIII}, volume={19}, url={https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1772}, DOI={10.25189/rabralin.v19i3.1772}, abstractNote={<p>Este texto propõe uma análise teórica e das práticas históricas e socioculturais da escrita, com base no modelo de Tradição Discursiva e na prática filológico-linguística. Serão analisados Requerimentos sobre a Bahia, produzidos no século XVIII, no âmbito da Administração Pública do antigo Conselho Ultramarino. A Filologia promove o resgate e a reconfiguração de dados linguísticos em edições de textos institucionais setecentistas, considerando os modos de produção dos agentes da escrita. Ao se produzir um texto jurídico-administrativo na América Portuguesa, era preciso que o escrevente conhecesse bem o sistema do que nós chamamos hoje de Tradição Discursiva. Em outras palavras, era necessário conhecer os modos de dizer que regem a organização desse tipo de construção textual, marcado por fórmulas obrigatórias e unidades lexicais que se articulam no texto. Portanto, partindo do modelo de Tradições Discursivas, podem ser notadas certas regularidades e variações linguísticas nesse gênero textual. Nesse caminho, a ancoragem teórica deste trabalho fundamenta-se nos estudos do modelo de Tradição Discursiva (COSERIU, 1979; SCHLIBEN-LANGE, 1993; SCHMIDT-RIESE, 2010; KABATEK, 2004; 2006; 2012) e da Filologia (CAMBRAIA, 2005; MARQUILHAS, 2000; GONÇALVES, 2017; 2018; 2019). Por fim, os Requerimentos registram informações e pedidos, com base em atos legais ou de jurisprudência, apresentando-se como instrumentos relevantes na solicitação de petições da população às autoridades públicas.</p>}, number={3}, journal={Revista da ABRALIN}, author={Gonçalves, Eliana Correia Brandão}, year={2020}, month={dez.}, pages={582–598} }