@article{Nascimento_2020, title={Discursos preconceituosos, corpos discriminados: O estranho espelho de “quem quiser vir ao Brasil fazer sexo com mulher, fique à vontade" – diz Bolsonaro}, volume={19}, url={https://revista.abralin.org/index.php/abralin/article/view/1676}, DOI={10.25189/rabralin.v19i1.1676}, abstractNote={<p>Este trabalho está filiado à Análise de Discurso e aos autores Pêcheux, Foucault e Courtine. “Quem quiser vir ao Brasil fazer sexo com mulher, fique à vontade” e “Não podemos ser país do mundo gay, temos família”, afirmações de Jair Messias Bolsonaro, durante café da manhã com jornalistas, em 25 de abril de 2019, em Brasília, são enunciados de nossas análises. Argumentamos em relação à expressão <em>fique à vontade</em> que abre fissuras na imagem da mulher brasileira e a simboliza ao turismo sexual do país. A expressão traz a liberdade ao homem turista heterossexual como política de sentido para o turismo sexual e a negação para a sexualidade do homem homossexual, como exclusão sexista e afirmação homofóbica. O discurso de Bolsonaro corrobora com a imagem de Brasil turístico na publicidade da EMBRATUR 2019. Com isso, passamos a observar marcas de regularidade do verbal (<em>“X” está à disposição dos turistas. “Y”, não.</em>) em algumas peças publicitárias que constroem percursos de leitura pelo funcionamento da formação discursiva, da memória discursiva e de lugares de memória, que veiculam um Brasil destino turístico pelas atrações turísticas e não pelo sexo e pela homofobia. Desse modo, o imaginário presidencial atual sobre o turismo brasileiro é por meio de exploração do corpo da mulher brasileira e de negação da homossexualidade.</p>}, number={1}, journal={Revista da ABRALIN}, author={Nascimento, Lucas}, year={2020}, month={nov.}, pages={1–30} }